Vamos fazer um terrário?




Abacaxi



BOLO DE CHOCOLATE



Entre Jean Piaget e Lev Semenovitch Vygotsky



O bullying contra o professor



Muito se fala sobre a violência sofrida pelo aluno contra o aluno, do aluno que é molestado ou sofre qualquer perseguição ou agressão do professor, mas não se pensa e nem se olha quase na violência e bullying sofrido pelo professor em sala de aula.

Parece fácil, uma vez que turmas e turmas são formadas para ouvir um professor e se uma vez for estigmatizado, não é difícil um grupo grande zombar.
Já vi colegas sofrerem calados os maus-tratos, perseguições e abusos de alunos em sala de aula.
Chacotas, apelidos, caricaturas que passam de carteira em carteira, e assim por diante.
Vejo tanto desrespeito a nossa classe, eu mesma vivencio algum desdém de alguns alunos, que ficam geralmente no canto detrás da sala ignorando a aula, de bonés, rindo de tudo que se fala e ainda importunando aos outros que tentam prestar atenção.
A coisa começa tímida, se o professor não tem uma atitude, um diálogo, há realmente o contágio desse pequeno grupo para a classe toda.
A covardia ainda piora quando é gravada via celular e postada no Youtube, e a chacota vai para a grande rede, e se torna ciberbullying, circula por e-mails, e toma uma proporção imensa até chegando aos órgãos e secretarias, às direções prejudicando o tal profissional alvo e vítima, que sempre será culpado por não se dar ao respeito, e não impor limites aos seus alunos.
Caros colegas, onde estamos errando? Justamente no diálogo.
Não precisamos ser todo tempo bonzinhos, amorosos, permissivos, podemos como com filhos, saber educar esses jovens e crianças para o mundo e para o convívio social respeitoso.
Tive um aluno difícil de liderança de um grupo temido por todos os professores da escola em que trabalho, uma das três, nunca tive problema com ele, pois consegui quebrar, furar aquele seu ar superior e com meus “boa noite, meu lindo”, parando a aula pra quando ele entrasse e perguntando “por que chegando essa hora, estava trabalhando?”, ele me deu respostas positivas, evoluções comportamentais, e ainda passou fazendo os trabalhos e exibindo um interesse muito maior, e mais, solicitava comportamento dos demais quando se atrapalhava a aula, ou seja, ganhei um aliado. O covardão foi quebrado com carinho e ele acabou me ajudando a “dominar” a turma. Hilário, irônico, mas foi verdade.
“O humor é um recurso pedagógico. Pega as pessoas desprevenidas e as torna mais receptivas”, já dizia Claudius Ceccon.
Pois é, acho que falta isso, jogo de cintura, sensibilidade, pois o valentão que provoca muitas vezes é um grande carentão, que só quer atenção.
Do que vale olhar sem ver?
Johann Wolfgang Von Goethe
Deixo um link pra um texto antigo meu de minha coluna sobre Educação:
http://goo.gl/NKkLT
• Cris Passinato é professora


FONTE: http://brasil247.com.br/pt/247/brasil/1577/O-bullying-contra-o-professor.htm

A VISITA DO CHOCO


A VISITA DO CHOCO

A proposta de trabalho deu-se de forma que a cada dia um aluno levou para casa uma bolsa com o Choco e um caderno de registro.
O Choco da turma é um bichinho emborrachado. A escolha por esse tipo de material deu-se para que cada aluno possa brincar sem o receio de quebrar ou rasgar, ou seja, que sua interação com o objeto se dê tranquila e com muita criatividade.
Fizemos uma escala para que cada aluno pudesse levar a sacola para casa e ter a oportunidade de contar para sua família a história do Choco e fazer o registro de sua passagem na casa de cada colega.
 Para o êxito do trabalho construímos algumas regras:
1)    Quem faltar no seu dia de levar a sacola passa a vez para o próximo colega da lista - a presença é fundamental;
2)    O registro da passagem do Choco, na casa de cada um, poderá ser através da escrita, de desenhos, montagem, colagem ou alguma outra forma criativa que cada um preferir;
3)    Na aula, cada um apresenta para os colegas a história e o seu registro.

         O importante é ter claro que essa é uma atividade permeada de vários  sentidos. E, para tanto é essencial pensar que no processo de aprendizagem da leitura e da escrita é muito importante contextualizar a realidade, partindo de elementos que podem ser lidos mas não estão escritos da forma convencional, mostrando que a leitura também se faz sem letras. 

Glossário da História: Choco encontra uma mamãe